O advento das novas tecnologias da informação abre um admirável mundo novo, onde direta e indiretamente, ativa ou passivamente, toda sociedade está sendo transformada; não seria exagero dizer que uma nova cultura está surgindo. Que transformações são essas e que impacto têm na educação, mais especificamente no papel do educador, é o ponto de partida desta reflexão.
O acesso à internet, a grande rede de comunicação mundial, possibilita um acúmulo impressionante de informações, e um dos desafios dos educadores é transformar as informações em conhecimento.
Uma boa estratégia de ensino, sem dúvida, é suscitar questionamentos; um bom parâmetro de avaliação de um professor é perceber o quanto ele provoca, instiga seu aluno a pensar, refletir, questionar. Portanto, a pesquisa, a investigação surge naturalmente como conseqüência de um aprendizado que é construído em sala de aula por professores e alunos.
Incentivar alunos à pesquisa é uma boa estratégia de ensino que envolve diretamente o uso das tecnologias de informação. É preciso, contudo, não apenas consumir informações aleatoriamente, juntando-as num texto desconexo (que é o que muitos alunos fazem quando o professor pede uma “pesquisa”), mas saber utilizar os recursos disponíveis na grande rede de forma que resultem em conhecimento adquirido.
A internet com seus sites de busca tornou-se uma biblioteca ao alcance de todos; o acesso à informação se dá de forma rápida, bastando uma palavra chave, uma frase e inúmeros sites se abrem com todo tipo de informação sobre o tema escolhido.
O que escolher? Como garimpar o que realmente interessa? Como não se perder no mar de informações? Mais do que nunca o papel do professor torna-se importante; não como um transmissor de conteúdos, mas um pesquisador, junto ao aluno, orientando, ajudando a organizar as informações e processar os dados obtidos, mediando a aprendizagem.
Não sabemos que mudanças concretas terão ocorrido nesta sociedade globalizada, conectada, ao longo das próximas décadas, nem ao menos que rumos a educação terá tomado, contudo, o professor continuará existindo, talvez não mais como ator principal, mas um coadjuvante, imprescindível, diga-se de passagem, no processo educacional.
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