segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Grupos vocais como pretexto

Bom, pelas últimas postagens já percebemos que aprendi a colocar os vídeos (até que enfim! e com a ajuda do meu filho, é claro) e também que gosto muiiiito de música vocal.

Sou regente há 11 anos do coral do Centro Universitário Luterano de Palmas - Ceulp/Ulbra - e também já trabalhei em escolas particular e pública com coral infantil.

The Cors, apesar de não ser um grupo nacional (desculpem-me o pessoal da valorização da cultura nacionalista), é um grupo muito bom. Podemos utilizá-lo em sala de aula, se houver um data-show na escola.

Os alunos vão gostar muito, primeiro pelo inusitado das lindas e talentosas garotas...

Depois poderemos trabalhar famílias dos instrumento utilizados, música vocal (soprano e contralto) ou mesmo só curtir!

Coral Centro Universitário Luterano de Palmas e coral do Colégio ULBRA/Palmas

Esta foi minha última apresentação com o coral infantil do Colégio Ulbra/Palmas, em novembro/2007. Juntamos os dois corais, o universitário e o infantil. Saudades!
The Cors: Toss the feathers

Um grupo muito bom: The Cors

Um grupo muito bom: The Cors

Um grupo muito bom The Cors

http://www.youtube.com/watch?v=CW7I889ByX8&feature=PlayList&p=D08E58569389A3D7&index=0&playnext=1

Reflexões sobre o papel do educador frente às novas tecnologias

O advento das novas tecnologias da informação abre um admirável mundo novo, onde direta e indiretamente, ativa ou passivamente, toda sociedade está sendo transformada; não seria exagero dizer que uma nova cultura está surgindo. Que transformações são essas e que impacto têm na educação, mais especificamente no papel do educador, é o ponto de partida desta reflexão.

O acesso à internet, a grande rede de comunicação mundial, possibilita um acúmulo impressionante de informações, e um dos desafios dos educadores é transformar as informações em conhecimento.

Uma boa estratégia de ensino, sem dúvida, é suscitar questionamentos; um bom parâmetro de avaliação de um professor é perceber o quanto ele provoca, instiga seu aluno a pensar, refletir, questionar. Portanto, a pesquisa, a investigação surge naturalmente como conseqüência de um aprendizado que é construído em sala de aula por professores e alunos.

Incentivar alunos à pesquisa é uma boa estratégia de ensino que envolve diretamente o uso das tecnologias de informação. É preciso, contudo, não apenas consumir informações aleatoriamente, juntando-as num texto desconexo (que é o que muitos alunos fazem quando o professor pede uma “pesquisa”), mas saber utilizar os recursos disponíveis na grande rede de forma que resultem em conhecimento adquirido.

A internet com seus sites de busca tornou-se uma biblioteca ao alcance de todos; o acesso à informação se dá de forma rápida, bastando uma palavra chave, uma frase e inúmeros sites se abrem com todo tipo de informação sobre o tema escolhido.

O que escolher? Como garimpar o que realmente interessa? Como não se perder no mar de informações? Mais do que nunca o papel do professor torna-se importante; não como um transmissor de conteúdos, mas um pesquisador, junto ao aluno, orientando, ajudando a organizar as informações e processar os dados obtidos, mediando a aprendizagem.

Não sabemos que mudanças concretas terão ocorrido nesta sociedade globalizada, conectada, ao longo das próximas décadas, nem ao menos que rumos a educação terá tomado, contudo, o professor continuará existindo, talvez não mais como ator principal, mas um coadjuvante, imprescindível, diga-se de passagem, no processo educacional.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

TECNOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS NA ESCOLA


Em nosso curso de Licenciatura em Música, UAB/UnB, na disciplina Tecnologias Contemporâneas na Escola estamos estudando a mudança de cenário da sala de aula tradicional, a medida que as novas tecnologias da informação vão sendo inseridas no ambiente escolar.

Estamos vivendo esse processo de transição e queremos saber como essas tecnologias poderão de fato contribuir para melhoria da educação brasileira.

Um dos temas abordados foi a dificuldade dos professores que estão atualmente em exercício lidarem com as novas tecnologias.

De acordo com os autores Eloísa M. Vidal, José Everardo Bessa Maia e Gilberto L. Santos no texto “Educação, informática e professores”, os atuais professores, que têm a responsabilidade de preparar o terreno e inserir as novas tecnologias no cotidiano da escola, não foram, eles mesmos, formados nesta cultura. Ou seja, muitos de nós professores fomos conhecer a tecnologia atual muito tempo depois de termos nos formado.

Daí surgem as dificuldades e as relações de conflito professor X informática educativa, um campo onde há ainda muito preconceito, insegurança e receios.

Enquanto isso, em contrapartida, nossos alunos dão show utilizando sem medo de serem felizes a internet, ipod, celular e toda parafernalha tecnológica atual; afinal este é o mundo deles, a cultura cibernética na qual estão inseridos.

Vale refletir, contudo, que a tecnologia sozinha não vai aumentar o desempenho dos alunos e nem tampouco melhorar a educação a despeito de todo o seu potencial; nada pode ser feito sem que os professores estejam qualificados e preparados para aplicarem as novas tecnologias na sala de aula.

Portanto, vamos à luta!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Música

Virtualize-se

Blogue-se, clique-se, ligue-se
Multimídia coletiva, inteligência interativa
Navegue-se, internet-se, expresse-se
Entre na rede ou delete-se


Esses versos foram criados numa "brincadeira", onde a intenção é explorar o mundo virtual.
A "verbalização" de alguns termos sugere a entrada de novas palavras "nunca antes navegadas" nesse mar que o ciberespaço trouxe até nós: "blogar-se"; "internetizar-se" são algumas sugestões.
As expressões curtas sugerem a rapidez com que as coisas acontecem na net.
Por fim, "Entre na rede ou delete-se" é o "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come"; não tem jeito de ficar fora, querendo ou não, de um jeito ou de outro, eles te pegam e você está virtualizado.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O professor e os desafios das novas tecnologias

Os novos tempos que se caracterizam principalmente pelo desenvolvimento de tecnologias da informação são desafiadores. O professor precisa vencer os obstáculos de suas limitações nessa área, pois não foi educado tendo acesso a essas tecnologias. Necessita também compreender que não basta somente dominar as novas técnicas e ensiná-las (ou ser ensinado por...) a seus alunos, mas educá-los para uma nova ética que rege o uso dessas tecnologias.

Portal Edumusical

www.edumusical.org.br

Este é o endereço que pode revolucionar suas aulas de educação musical.
O Portal Edumusical foi desenvolvido pela escola politécnica da USP em parceria com a OSESP e CNPq.
É um ambiente multimídia interativo onde seus usuários vão encontrar jogos musicais diversos, brincadeiras para reconhecimento de timbres, de notas musicais e outros.
Criado de maneira inteligente e criativa, chama a atenção de crianças e adolescentes que, com certeza, irão se interessar pelos diferentes jogos e histórias que se desenrolam nos andares do edifício musical.
Vale a pena conferir, divulgar aos alunos e, se possível, utilizá-lo nas aulas de educação musical, caso sua escola tenha uma sala com computadores para os alunos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Myspace

Milhares de jovens e adolescentes postam coisas no youtube e myspace. Tem de tudo, prá todo gosto e desgosto...

Muitos, é claro, em busca da fama, de serem vistos, ouvidos por algum "caça talentos" e pronto! "Hollywood, lá vamos nós".

Aconteceu com Mallu Magalhães, o ícone mais recente da música brasileira. Quem ainda não conhece, não ouviu falar é só conferir no youtube, no myspace, google, wikipedia (está em toda parte virtual...), vale a pena.

E fica a pergunta que não quer calar; do que é feito o sucesso, a fama? Por que alguns alcançam o patamar da glória e outros não?

Mallu Magalhães tem talento nato, indiscutível. O tipo da coisa que irrita aquele estudante de música, que está há anos batalhando, tentando criar algo que valha a pena ser ouvido.

E de repente surge uma Mallu...com aquela simplicidade, infantil até para os seus 16 anos de idade. Mas quando pega o violão e começa a cantar, interpretar, pronto, nasceu um ídolo...

Comecemos a divulgar essas coisas em nossas aulas de música; vamos garimpar o que há de bom e repassar para os nossos alunos; já é um começo.

Mallu teve bons referenciais: Bob Dylan, Johnny Cash e outros, nada normais para uma garota de 12, 13 anos, influencia dos pais, começou em casa...(em casa, o exemplo, depois podemos discutir melhor isso); mas ouvía-os e com seu talento genial foi o que precisava.

Não será assim com todos; muitos batalharão a vida toda e nunca serão ouvidos, reconhecidos. Por quê? Não sei, não sabemos.

Mas o mundo não é feito somente de astros; temos uma constelação de estrelas, que juntas, iluminam o céu dia após dia num espetáculo à parte (e poucos param para ver).
Este espaço está aberto para discutirmos as relações das novas tecnologias com a sociedade, a educação e a arte musical.

Os recursos de multimídia já fazem parte da vida de milhões de crianças, jovens e adolescentes; a sala de aula, portanto, não pode fica de fora deste avanço.